21 novembro, 2015

Como eu via nos filmes


Quando eu era criança sonhava em amar, ou melhor, em ter um amor. Ter alguém para estar comigo e dividir todas as tristezas e alegrias da vida, como mostra nos filmes sabe? Alguém que me ofereça tudo aquilo que tem de melhor ou até mesmo alguém que me surpreenda cada momento que passe. Que segure minha mão e diga que eu não estou sozinha, na alegria e nas tristezas que a vida irá colocar em nossa frente, alguém que não solte minha mão após uma briga, ou queira desistir de tudo apenas por causa de algo inesperado aconteceu.

Só esqueceram de me falar que a vida não é aquilo que eu assistia nos filmes de romance ou até mesmo imaginava em longas noites de insônia. Eu cresci acreditando que o amor era algo bom e surpreendente, porém não é bem assim, né?! Eu tive grandes exemplos pertinhos de mim que famílias formadas acabam da noite pro dia, e se temos algum motivo pra isso? O fim, o cansaço, o amor. Brigas e mais brigas, foi assim que eu cresci vendo o amor, mas ainda sim queria acreditar que aquilo não passava de momentos difíceis e que o amor é tudo de mais lindo que alguém pode oferecer.

Eu ainda continuo acreditando que um dia alguém irá segurar minha mão e irá me fazer acreditar que o amor realmente não morreu. Por mais que os tempos estejam difíceis eu ainda quero acreditar que toda essa realidade que eu presencio é apenas um desentendimento da humanidade, do mesmo modo que eu fazia quando era criança. Eu ainda quero estar com alguém que por mais que tenha centenas de opções, escolha estar comigo e mesmo que os tempos sejam difíceis esta ao meu lado para enfrentar tudo, o amor deve ser assim, ao menos deveria ser.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, um pouco de cazuza para esquentar nossas noites, um bom vinho e um laço eterno de amor que nos una.

( Jheny Lopes)

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